A representatividade LGBTI+ no poder legislativo brasileiro (2014–2024)

Autores

Palavras-chave:

Movimento LGBTI+, Poder Legislativo, representatividade, Brasil, Erika Hilton

Resumo

A pesquisa possui como objetivo geral aferir a influência das eleições de representantes LGBTI+ para o poder legislativo federal brasileiro como forma de ampliação das pautas voltadas às demandas da comunidade. Tem como objetivos específicos: i) examinar o surgimento do movimento e o contexto histórico-político brasileiro para compreender a demanda por direitos fundamentais; ii) apresentar o panorama de representatividade de minorias sociais no poder legislativo brasileiro (2014-2024), e, por fim, iii) prospectar avanços na representatividade legislativa brasileira por meio do Caso Erika Hilton. Nessa perspectiva, a hipótese sugere uma maior participação política de pessoas do Movimento LGBTI+ e a utilização de ferramentas de campanha advindas de experiências de êxito, como o Caso Erika Hilton (2023-), visando à maior influência da comunidade no poder legislativo federal, a fim de promover direitos, através da aprovação de leis. A finalidade social da pesquisa é operacionalizar direitos constitucionais e convencionais salvaguardados à parcela da população marginalizada pela ausência de representatividade no Poder Legislativo federal, e a justificativa acadêmica está na ausência de pesquisas com essa tônica. Quanto à metodologia, a pesquisa adota a abordagem qualitativa, operacionalizada por revisão bibliográfica e documental. É ainda descritiva, quando sintetiza o “estado de coisas” do Poder Legislativo brasileiro, e exploratória, quanto à confirmação da hipótese. O foco do trabalho é avaliar a necessidade de maior representatividade LGBTI+ em um cenário no qual o Congresso Nacional está ocupado majoritariamente pela extrema-direita. Isso posto, o primeiro tópico apresenta a formação do movimento LGBTI+ organizado. No segundo são observadas as dificuldades enfrentadas pelas campanhas LGBTI+. No terceiro, verificam-se as Frentes Parlamentares, a ascensão da extrema-direita ao poder e o caso da Erika Hilton. Conclui-se que o número de representantes LGBTI+ no poder legislativo é insuficiente para a aprovação de legislações em favor da comunidade.

Biografia do Autor

José Macedo Santana Neto, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Graduado em Direito pela Universidade Regional do Cariri (URCA).

Carolina Pereira Madureira, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Docente do Departamento de Direito da Universidade Regional do Cariri (URCA). Doutoranda em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Graduada e pós-graduada em Direito pela UFPI.

Downloads

Publicado

2025-01-27

Como Citar

Santana Neto, J. M., & Madureira, C. P. (2025). A representatividade LGBTI+ no poder legislativo brasileiro (2014–2024). Revista Do Tribunal De Contas Do Estado Do Piauí, 22(1). Recuperado de https://revistas.tce.pi.gov.br/index.php/tce/article/view/8

Edição

Seção

Artigos